Atualmente, o vinho Chianti é considerado um clássico. Mas, nem sempre foi assim. Por um bom tempo, esse vinho foi subestimado e não tinha nenhum prestígio.
Apesar disso, homens determinados colocaram o vinho Chianti e a região italiana da Toscana no mapa dos melhores vinhos do mundo.
Hoje, o Center Gourmet leva você para conhecer a história incrível do Chianti. Vista sua melhor roupa, porque vamos visitar a Itália!
O que significa vinho Chianti
A origem do nome Chianti é bem incerta. E existe muita especulação em torno do termo.
Inicialmente, era dito que ele tem origem na palavra “clangor”. Isto é, o som que instrumentos de metal fazem, como as trombetas usadas em batalhas.
Paralelamente, outros dizem que esse é o nome dado ao barulho resultante do atrito entre objetos de metal, como as espadas que tiniam ao se tocarem.
Uma terceira vertente, prega que Chianti vem de “clante”, palavra comum na região da Toscana, que significa água.
Por fim, há quem diga que é o nome de uma família, já extinta, da região de origem do vinho.
Ou seja, há várias possibilidades, nenhuma confirmada ou unanimemente aceita como certa.
Origem do vinho Chianti
De acordo com os italianos uma refeição que se preza, deve estar acompanhada de um Chianti. Sua base principal é a uva Sangiovese, resultando num vinho forte, com taninos presentes.
De fato, foi lá na região da Toscana que nasceu essa lenda da vitivinicultura mundial. Por isso, ele é defendido por seus conterrâneos.
Também pelo fato de sua história ser tão cheia de detalhes que nunca foram comprovados, mas também não são descartados. Na verdade, fazem parte do folclore que envolve o vinho Chianti.
Começo da história
Essa história começa na época das disputas medievais. Inicialmente, a Itália não era um país com governo centralizado. Ou melhor, não havia uma delimitação clara das terras, determinando os estados e regiões do país.
O território era totalmente dividido em estados e regiões menores, que eram governadas de forma independente e sem coesão, por famílias que faziam o que bem entendiam com o poder concedido graças ao dinheiro que possuíam.
Dentre elas, Firenze se destaca como uma região que tinha certa autoridade e poder. Controlada pelos Médici, Firenze se tornou o pivô da história do vinho Chianti.
A família Médici era extremamente poderosa, em todas as áreas da sociedade medieval. Indo das vinhas aos ateliês de arte, tinham grande influência sobre as tendências da época.
Sendo assim, Firenze estava sempre em atrito com as regiões vizinhas. Decididos a protegerem suas terras, os Médici dividiram a área em vilas preparadas para lutar.
Uma delas foi a Lega del Chianti, que incluía Castellina, Gaiole e Radda, três vilas da região da Toscana.
De fato, até hoje é nessa região que deve ser produzido o vinho que recebe o rótulo de Chianti clássico.
Durante 390 anos, de 1384 a 1774, essa liga militar atuou firmemente na luta entre Firenze e Siena pelas terras da região.
Mas um dia, se cansaram de lutar.
O galo negro e suas qualificações
Conta a história, que as regiões de Firenze e Siena decidiram dar uma trégua. No entanto, precisavam achar uma solução para o problema da divisão de terras.
Sendo assim, acharam uma saída inovadora e inesperada.
Chegaram ao acordo de que cada uma escolheria seu melhor cavaleiro e cavalo. Em seguida, cada um sairia em disparada da sua região, em direção à região rival.
No ponto em que se encontrassem, seria demarcada a divisão de terras da região de Chianti.
Engenhoso, certo?
Mas, como iriam saber a hora exata em que deveriam sair, sendo que não havia relógios de fácil acesso naquela época?
Aí vem a parte cômica da história.
De acordo com a lenda, eles deveriam sair assim que cantasse o primeiro galo da alvorada.
Os moradores de Siena escolheram um lindo galo branco, de penas brilhantes e cheio de vigor para “acordar” seu representante.
Porém, os fiorentinos escolheram um galo preto, sem forças e faminto, que estava por dias isolado.
Parece que o tratamento dado ao galo branco o fez se acomodar e perder a hora, de modo que seu cavaleiro saiu em cavalgada bem depois que o cavaleiro de Siena.
Isso porque, com fome, o galo cantou bem cedo na manhã da disputa e deu o sinal cedo o suficiente para que seu cavaleiro percorresse uma distância muito maior de terras.
Como resultado, o representante de Firenze conseguiu correr a maior parte dos 60 km de distância entre as cidades. Ao contrário, o cavaleiro de Siena só percorreu cerca de 12 km, ficando com menos terras.
Sendo assim, o galo negro passou a ser símbolo da região de Chianti e passou a estampar as garrafas do vinho produzido na região.
A história recente da ascensão do vinho Chianti
Desde os anos 1300, o vinho Chianti continuou tendo a mesma base. Desse modo, as uvas que podem integrar um Chianti são a Sangiovese, Canaiolo, Colorino, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.
Aconteceu que, com o passar do tempo, mesmo recebendo a denominação de origem e a fama, poucas exigências eram cumpridas.
Como resultado, Sangiovese já não era a principal uva da composição dos vinhos Chianti antes do século XIX, perdendo espaço para as uvas Canaiolo, Marzemino e Mammolo.
Isso incomodava muitos produtores. Porém, quem realmente fez diferença no cenário foi o Barão Bettino Ricasoli.
Homem lembrado por sua firmeza moral, recebeu o apelido de Barão de Ferro. Consequentemente, tinha pulso suficiente para estar à frente da Itália, como primeiro ministro, em 1961.
É nesse contexto histórico, exercendo grande influência, que o Barão passou a defender a necessidade de padrões rígidos para o vinho Chianti.
Logo, o blend passou a ter proporções bem definidas, sendo entre 70% e 75% de Sangiovese, no máximo 10% de uvas brancas e 10% de Cabernets. A porcentagem restante pode ser proveniente das outras uvas citadas acima.
Supertoscanos – A grande virada
Todavia, isso não foi suficiente para trazer à luz a grandeza dos vinhos da região da Toscana. Assim, foi somente entre as décadas de 1960 e 1970 que o cenário mudou de verdade.
Supertoscanos foram vinhos inovadores, pensados para que não fossem ligados de alguma forma ao nome Chianti. Afinal, sua fama não era das melhores nessa época.
Para continuar a tradição de incertezas na história do vinho, ainda não existe consenso quando o assunto é o primeiro supertoscano da história.
Por um lado, há quem diga que o primeiro foi o Tignanello, de 1970. Já outros, defendem que foi o Sassicaia, do ano de 1968.
No entanto, ambos foram idealizados pela mesma pessoa, o observador enólogo Giacomo Tachis. Ele trabalhava para a Família Antinori na década de 60 e tinha a ideia de produzir vinhos com cepas diferentes e combinações “rebeldes”.
Pois, sua rebeldia foi um chacoalhão necessário. Já que os Chianti apenas alcançavam o mínimo de qualidade.
Sendo assim, foram esses vinhos de elite, com qualidade acima da média que chamaram a atenção do mundo para a Toscana, independentemente de qual foi o pioneiro.
A partir de então, o Chianti passou a integrar o alto panteão dos vinhos. Assim, recuperou seu lugar de prestígio, de onde nunca deveria ter saído.
Chianti – A denominação de origem mais antiga da história
A denominação de origem mais antiga de que se tem registro é a Chianti. Isso quer dizer que só os vinhos produzidos na região da Toscana, podem ser chamados assim.
Além disso, o vinho deve ser produzido a partir de variedades específicas de uvas e deve seguir regras rígidas no processo de produção da bebida.
Entretanto, Chianti se tornou uma denominação de origem com sub-regiões. Ou seja, dentro dela existem outras classificações, que variam de acordo com as regras estabelecidas por cada região.
Dependendo da localização do vinhedo, o produto pode ser denominado Chianti. Por exemplo, a partir de 1967, os vinhos produzidos nas subzonas a seguir, receberam o rótulo de denominação de origem da região.
Pertencendo à região central, de onde saem os Chianti Classico, estão Greve in Chianti, Radda in Chianti, Castellina in Chianti e Gaiole in Chianti.
Paralelamente, temos as adjacentes Castelnuovo Berardenga, Poggibonsi, Tavarnelle in Val de Pesa, Barberino Val d´Elsa e San Casciano in Val di Pesa. .
Outras classificações do Chianti
Anteriormente, vimos sobre a denominação de origem dada aos vinhos da região da Toscana.
A partir de agora, veremos as classificações de vinhos das sub-regiões localizadas dentro dela.
Chianti Classico
Essa denominação se refere à região original de Chianti, onde há séculos era produzido o vinho que deu origem às características históricas da bebida.
Os vinhos produzidos em Siena e Florença levam esse rótulo, também toda a produção derivada dos territórios ao redor das capitais.
A partir de 2013, dentro dessa classificação, surgiram outras três: Gran Selezione, Riserva e Annata. Como resultado, elas têm tempos diferentes de maturação para serem consideradas como tais. Veja mais sobre elas a seguir.
Chianti Classico DOCG Annata
Nesse caso, o vinho deve passar por barricas de carvalho por, no mínimo, 12 meses. Consequentemente, resulta num vinho Chianti encorpado, com certa acidez e um teor alcoólico de médio a alto, que precisa ser decantado antes de ser servido.
É importante lembrar que existem regras a serem seguidas com relação aos tipos de uvas usadas na produção. Já que a base do Chianti é a Sangiovese, o Annata deve ter um mínimo de 80% dela.
Adicionalmente, pode levar até 20% de alguma cepa da região, como Colorino e Canaiolo em sua composição.
No entanto, também são permitidas as uvas Cabernet Sauvignon e Merlot para o blend alcançar o equilíbrio esperado.
Isso também influencia a cor da bebida, de um vermelho forte no início que acaba diminuindo com o passar do tempo de maturação.
Para harmonizar com um Chianti Classico Annata:
Mais à frente vamos falar sobre as possíveis harmonizações com um Chianti. Porém, vamos abrir um pequeno parêntese aqui.
Você pode optar por pratos com carnes de gosto forte. Por exemplo, carnes de caça como codorna, pato ou javali.
Assim, carnes assadas que são mais suculentas também casam bem com o vinho e sua acidez, mas os queijos duros também fazem uma boa combinação.
Chianti Classico Riserva DOCG
Como manda a regra, o Classico Riserva DOCG, deve passar por barrica de carvalho por um tempo mínimo de 24 meses. Após isso, já engarrafado, precisa ser armazenado em cave por pelo menos 90 dias.
Para ser considerado Classico, precisa ser produzido na região central histórica, já mencionada.
Chianti Riserva DOCG
Já os vinhos produzidos ainda na região da Toscana, porém na área expandida e cidades adjacentes, não são denominados Classicos. Porém, ainda recebem o selo de Chianti.
Para tais, a maturação deve ocorrer por 2 anos, no mínimo. Além disso, o produtor pode controlar as características que pretende destacar no produto final.
Chianti Classico Gran Selezione DOCG
Dentro desse universo tão exclusivo, os produtores chegaram à conclusão de que havia espaço para elevar o nível.
Assim, nasceu o Classico Gran Selezione. Além de ser produzido na região central histórica, esse vinho deve ser produzido a partir de uvas exclusivamente originárias de um único vinhedo.
Como resultado, o vinho apresenta qualidade superior, considerada de altíssimo nível. Aliás, eles já são conhecidos como Superpremium ou Supertoscanos.
Quanto à maturação, devem ser mantidos em barrica de madeira por 2 anos e meio. Após esse período, ocorre o afinamento em garrafa por mais 3 meses.
Além disso, deve possuir teor alcoólico mínimo de 13%.
A uva sangiovese e regiões na qualidade do Chianti
Estrela da história, a uva Sangiovese é sem dúvida a campeã em área de cultivo na Itália. Aliás, não é usada apenas para a produção dos vinhos Chianti.
Adicionalmente, está presente em blends e varietais de todo o país. Entretanto, também é cultivada em países tropicais como Austrália, Argentina e aqui no Brasil.
Como resultado, tem ganhado espaço mundialmente. Seu nome pode variar de região para região.
Então, se encontrar rótulos com os nomes Morellino, Prugnolo ou Prugnolo Gentile, Brunello ou Sangiovese Grosso, saiba que se trata da mesma variedade.
Características da Sangiovese
A Sangiovese é a cepa de uva tinta mais seca, de corpo médio, acidez bem pronunciada e taninos bem presentes.
As notas presentes podem variar de acordo com o terroir. Sendo assim, ela pode apresentar notas de ameixa, cereja, groselha vermelha.
Adicionalmente, pode apresentar notas herbais defumadas e terrosas. Também é comum encontrar na Sangiovese notas picantes e até um leve salgado.
Já no olfato, a predominância é de notas densas como especiarias, frutas escuras e carvalho.
Características dos vinhos
Como reflexo direto da variedade da uva, os vinhos também apresentam uma ampla variedade de características.
Por exemplo, o Chianti é um vinho mais macio e mais leve que exibe bem o terroir de onde vem. Já outros vinhos produzidos a partir da Sangiovese são mais encorpados, de sabor mais rico e complexo.
Quando jovem, o Chianti apresenta vivacidade e um certo grau de rusticidade também.
Mas, isso é atenuado com o passar do tempo e ele se torna mais redondo e macio, agradável ao paladar.
Quando é parte da composição de algum blend, essas características também dependem das outras uvas incluídas.
Todavia, independente de todas essas variantes, os vinhos feitos com essa variedade são frutados e costumam apresentar boa acidez e estrutura.
O que harmoniza com vinho Chianti: dois clássicos
Para começar a parte mais apetitosa desse artigo, podemos afirmar que os vinhos Chianti são excelentes companhias para uma refeição.
Na verdade, eles passeiam facilmente entre pratos com carnes vermelhas, carnes brancas grelhadas, pastas e até pizzas!
Sendo assim, a culinária italiana casa perfeitamente com um Chianti. No entanto, não se engane, achando que ele se restringe à Itália.
Pratos da cozinha indiana e chinesa, que apresentam especiarias e o picante presentes no vinho, também fazem bonito na mesa.
Se o vinho escolhido for bem encorpado, escolha preparos à altura em força e densidade. Então, opte por pratos com linguiças defumadas, queijos duros ou um risoto de sabor marcante, como o que leva cogumelos.
Entretanto, se decidir harmonizar um Chianti mais leve, sirva com uma boa macarronada à bolonhesa, filé à parmegiana ou qualquer outro prato que venha com bastante tomate.
Dicas de harmonização
Se o Chianti escolhido for mais jovem ou um rótulo de entrada, isso não quer dizer que não é um bom vinho. Ao contrário, ele vai descer muito bem com pratos de carnes, como um rocambole, recheado com presunto e queijo.
Além disso, você também pode experimentar as seguintes sugestões:
- Crostini com patê de fígado de galinha ou cogumelos
- Sanduíches de queijo grelhado, isso mesmo, nosso famoso Misto-quente
- Tábua de queijos duros, como o Pecorino
Todavia, se o seu Chianti é um ‘Riserva’ ou um vinho maduro, é melhor combinar com pratos um pouco mais leves.
Lembra o que falamos, sobre as características se atenuarem com o tempo? Então, pense nas seguintes possibilidades:
- Cordeiro assado com alho
- Linguiça Toscana e feijão
- Vitela assada ou grelhada com cogumelos
- Carnes de caça, como faisão e javali
- Hambúrguer
Outras formas de usufruir o seu vinho Chianti podem incluir:
Lasanha
Mais uma vez, o molho de tomate oferece a acidez necessária para a combinação perfeita com a acidez característica do Chianti jovem. Aliás, ela pode ser recheada com carne ou linguiça.
Pernil assado
A ideia para o pernil é que ele seja temperado com um pouco de pimenta do reino para acentuar o sabor picante ao tradicional assado. Sendo assim, o vinho equilibra no paladar por conta da sua acidez.
Caldeirada de peixes e frutos do mar
Prato original de São Francisco-EUA, foi criado por pescadores que se alimentavam dos peixes que não vendiam.
Inicialmente, parece não ter glamour à altura de um Chianti, certo? Errado!
Com o tempo, o prato foi sendo aprimorado e peixes de excelente qualidade fazem toda diferença no resultado final.
O sabor salgado, próprio do prato, e o tomate combinam muito bem com um vinho Chianti.
Pizza Marguerita
O Chianti tem a leveza necessária para acompanhar uma pizza Marguerita, sem dominar totalmente o paladar.
Talvez, essa combinação seja uma das mais surpreendentes, dada à imponência do nome Chianti. Mas, experimente e não vai se arrepender.
espaguete à bolonhesa
Está aí um excelente exemplo de preparo com tomate. As uvas italianas são bem ácidas e, consequentemente, os vinhos também.
Então, a acidez do molho de tomate, equilibra no paladar com o Chianti. Sendo assim, capriche no molho de tomate com carne e seja também generoso no vinho!
E esse vinho pode ser um Carpineto Castaldo D.O.C.G. Chianti 2016, um blend de Sangiovese, Canaiolo e algumas outras cepas. Como resultado, apresenta aromas frutados, corpo médio e notas florais.
Além do espaguete à bolonhesa, ele vai combinar perfeitamente com penne ao sugo, tomates recheados com molho de queijos ou pratos vegetarianos, como beringela à parmegiana.
Bisteca alla Fiorentina
Se seu paladar pede por uma proteína com mais presença, não tem erro com a Bisteca alla Fiorentina.
Prato que destaca um belíssimo filé, junto com o filé mignon bovino, resulta num preparo muito suculento.
Assim, a acidez do Chianti Famiglia Castellani Riserva DOCG 2015 vai trazer toda água na boca que o prato pede.
Vinho tinto premiadíssimo e com excelentes notas dos críticos, é encorpado e com taninos bem marcantes e final persistente.
Blend das uvas Sangiovese, Cabernet Sauvignon e Canaiolo, traz notas de couro, chocolate e pimenta preta que vão se fundir aos sabores da carne selada no seu paladar.
Conclusão
Se tivéssemos que escolher uma palavra para definir os vinhos Chianti, nós usaríamos “versatilidade”.
Afinal, vimos hoje que ele foi do céu ao inferno no início da história e ressurgiu das cinzas, para exibir seu selo de qualidade mundo afora.
Além disso, ficou bem evidente que um Chianti pode ser facilmente harmonizado com pratos requintados, como Bisteca alla Fiorentina e preparos com vitela.
No entanto, acompanha bem pratos do cotidiano de qualquer amante da boa mesa, como espaguete e lasanha.
Por fim, ele se adapta tão bem à mesa, que encara até um belo e suculento hambúrguer ou uma boa pizza com bastante tomate.
Ou seja, o coringa perfeito!
Gostou de saber tudo isso sobre os vinhos Chianti? Então, compartilhe! Visite também nosso blog e conheça ainda mais sobre outros vinhos incríveis!
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Villa D’Ancona IL Pisani Chianti Riserva DOCG 2019:
Acidez marcante, taninos finos, corpo médio e equilibrado, final persistente; Produtor: Fattoria Villa D’Ancona; Teor alcoólico: 14%; Uvas: Merlot e Sangiovese (vinho blend); Nariz: Expressivo, com notas de frutas vermelhas e nuances de couro, tabaco e especiarias; Harmonização: Carnes de caça, carnes vermelhas, pizzas e massas de molho vermelho, queijos
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Freixenet Chianti DOCG:
Notas de frutas silvestres e com toques de especiarias; Produtor: Freixenet; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese e uvas típicas da região de Chianti (vinho blend); Nariz: Notas apimentadas com traços de frutas vermelhas; Harmonização: Massas, pizzas e carnes
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Famiglia Castellani Chianti Riserva DOCG 2018:
Encorpado, com taninos integrados, acidez média e final persistente; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 12,5%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e Cabernet Sauvignon (vinho blend); Nariz: Ameixas maduras, couro, toques de chocolate, violeta e pimenta preta no final de prova; Harmonização: Lasanha à bolonhesa, carnes de caça
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Nero Dei Venti Chianti DOCG 2019:
Paladar fresco, vibrante, e de acidez agradável; Produtor: Cantina Sociale Colli Fiorentini; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Uvas variadas (vinho blend); Nariz: Aromas de cerejas e violetas; Harmonização: Carnes vermelhas e de caça, queijos maduros
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Fonte Regia Chianti DOCG 2020:
Corpo médio, frutado, boa acidez e taninos aveludados; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 12%; Uvas: Canaiolo, Ciliegiolo e Sangiovese (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas frescas; Harmonização: Carnes vermelhas, pizzas e massas de molho vermelho
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Etrusca Chianti DOCG 2020:
Elegante, redondo e com final picante; Produtor: Tenimenti; Teor alcoólico: 12,5%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e Colorino (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas e especiarias, como a baunilha; Harmonização: Carnes vermelhas grelhadas, massas ao sugo, risotos
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Corte ai Cipressi Chianti Classico DOCG 2018:
Encorpado, seco e com taninos equilibrados; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 12,5%; Uvas: Sangiovese e Cabernet Sauvignon (vinho blend); Nariz: Aroma frutado, com notas cereja, frutos silvestres e violeta; Harmonização: Carnes vermelhas grelhadas, massas, queijos maduros
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San Crispino in Fonteroma Chianti DOCG 2020:
Seco, harmonioso, com taninos marcantes e aveludados; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 12%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e Ciliegiolo (vinho blend); Nariz: Aromas de frutas vermelhas, como cereja, e de violetas; Harmonização: Carnes vermelhas grelhadas, massas ao molho vermelho, frango ao molho
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Mazzei Fonterutoli Chianti Classico DOCG 2018:
Elegante, equilibrado e intenso, com notas de frutas vermelhas e especiarias; Produtor: Mazzei; Teor alcoólico: 13,5%; Uvas: Sangiovese, Malvasia Nera e Colorino (vinho blend); Nariz: Frutado com notas de especiarias; Harmonização: Massas com molho vermelho, churrasco, queijos maduros
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Palazzo Vecchio Chianti Classico DOCG Riserva 2017:
Bom corpo, suculento, intenso e saboroso; Produtor: Cecchi; Teor alcoólico: 14%; Uvas: Sangiovese e outras uvas autorizadas (vinho blend); Nariz: Aromas de frutas vermelhas e negras maduras, com toques de especiarias; Harmonização: Picanha assada com manteiga de ervas finas, risoto de filé mignon, pappa al pomodoro
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Carpineto Riserva DOCG Chianti Classico 2017:
Corpo médio para encorpado, bem estruturado, redondo, elegante, furtado, taninos aveludados, acidez média para alta, agradável frescor, final longo; Produtor: Carpineto; Teor alcoólico: 13,5%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e outras uvas (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas como cereja e framboesa, frutas secas, notas florais, carvalho, tabaco e especiarias. Toques de baunilha, couro e folha molhada; Harmonização: Risoto de filé mignon, picanha assada com manteiga de ervas finas, nhoque ao sugo com parmesão
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Castellani Chianti DOCG 2020:
Frutado, com ótima acidez, maciez nos taninos e final longo; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 11,7%; Uvas: Sangiovese e Canaiolo (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas em geleia, com toques florais de violeta; Harmonização: Espaguete ao molho sugo, lasanha
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Carpineto DOCG Chianti Classico 2020:
Vinho jovem, corpo médio, bem estruturado, frutado, elegante, taninos macios, acidez média para alta, agradável frescor; Produtor: Carpineto; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e outras uvas (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas frescas como cereja e framboesa, notas florais, nuances de baunilha, couro e especiarias; Harmonização: Risoto de ossobuco desfiado, tagliatelle ao sugo com parmesão, filé-mignon assado
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Vinho jovem, corpo médio, bem estruturado, frutado, elegante, taninos macios, acidez média para alta, agradável frescor; Produtor: Carpineto; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e outras uvas (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas frescas como cereja e framboesa, notas florais, nuances de baunilha, couro e especiarias; Harmonização: Risoto de ossobuco desfiado, filé-mignon assado, tagliatelle ao sugo com parmesão
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Chianti Castaldo 2016:
Frutado, corpo de leve para médio, boa acidez, taninos presentes; Produtor: Carpineto; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e outras uvas autorizadas (vinho blend); Nariz: Framboesa, cereja, amora, ameixa, floral; Harmonização: Risoto de queijo, penne ao sugo, berinjela à parmegiana, carne assada, tomates recheados, bolinho de bacalhau
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Vigneti di Campomaggio Chianti Classico Riserva DOCG 1993:
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Frutado, macio e equilibrado; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 12,5%; Uvas: Sangiovese e Canaiolo (vinho blend); Nariz: Aromas de frutas vermelhas maduras, com sutis notas de baunilha e chocolate; Harmonização: Talharim com molho pesto e tomate confit, alcatra assada com mostarda, moussaka
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Intenso, frutado e fresco, com acidez agradável e taninos macios; Produtor: Colli Fiorentini; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese, Malvasia Nera, Colorino e Cabernet Sauvignon (vinho blend); Nariz: Aromas de frutas vermelhas, como cereja e amora, e notas de especiarias e violetas; Harmonização: Carnes vermelhas grelhadas, massas ao sugo, risotos, queijos amarelos
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Villa DAncona Flora Chianti Putto DOCG 2019:
Intenso, persistente, redondo, agradavelmente fresco; Produtor: Fattoria Villa D’Ancona; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e Ciliegiolo (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas com notas de especiarias; Harmonização: Lasanha à bolonhesa, queijos curados
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Brondello Maturo Tradizione Chianti DOCG 2019:
Saboroso, equilibrado, aveludado e levemente tânico; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 12%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e Ciliegiolo (vinho blend); Nariz: Expressivo e muito frutado, com nuances de cerejas e toques de violetas; Harmonização: Bistecca alla Fiorentina, Gnocchi ao sugo, queijo Pecorino
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Villa Gracchio Chianti DOCG 2020:
Cheio, equilibrado e harmonioso; Produtor: Angelo Rocca & Figli; Teor alcoólico: 12,5%; Uvas: Sangiovese (vinho varietal); Nariz: Notas intensas de frutas vermelhas maduras com nuances mentoladas; Harmonização: Carne grelhada, gnocchi ao sugo, queijo Pecorino
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Sardelli DOCG Chianti 2021:
Um vinho jovem, corpo leve para encorpado, frutado, taninos macios, acidez vibrante que lhe confere agradável frescor; Produtor: Cecchi; Teor alcoólico: 13%; Uva: Sangiovese (vinho varietal); Nariz: Frutas vermelhas frescas, folhas secas, vegetal; Harmonização: Rocambole de carne, lasanha à bolonhesa, spaghetti alla Norma
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⇒ O exemplar de Chianti
Monteguelfo DOCG Chianti 2021:
Vinho jovem, corpo médio, frutado, taninos presentes, acidez vibrante, agradável frescor; Produtor: Cecchi; Teor alcoólico: 13%; Uva: Sangiovese (vinho varietal); Nariz: Notas de frutas vermelhas frescas, morangos e cerejas, nuances florais; Harmonização: Risoto de rabada, espaguete à bolonhesa, lasanha de berinjela, queijos semiduros
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Brondello Maturo Chianti DOCG 2019:
Saboroso, equilibrado, aveludado e levemente tânico; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 12%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e Ciliegiolo (vinho blend); Nariz: Expressivo e muito frutado, com nuances de cerejas e toques de violetas; Harmonização: Bistecca alla Fiorentina, Gnocchi ao sugo, queijo Pecorino
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Mazzei Ser Lapo Chianti Classico Riserva DOCG 2018:
Estruturado, persistente, frutado, com boa acidez e taninos intensos; Produtor: Mazzei; Teor alcoólico: 13,5%; Uva: Sangiovese e Merlot (vinho blend); Nariz: Notas intensas de frutas vermelhas e pretas maduras; Harmonização: Risoto de parmesão, carnes vermelhas grelhadas, queijo pecorino toscano
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Monteguelfo D.O.C.G. Chianti 2020:
Sua marca é a acidez viva e agradável, amparada por taninos presentes, bom equilíbrio e final frutado; Produtor: Cecchi; Teor alcoólico: 13%; Uva: Sangiovese (vinho varietal); Nariz: Frutado, traz morangos e cerejas, junto a nuances florais e uma nota que lembra serragem; Harmonização: Filé à parmigiana, pizza de bacon e muçarela, risoto de rabada, lasanha de berinjela, espaguete à bolonhesa, e queijos semiduros
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Roncalla Tradizione Chianti DOCG 2019:
Frutado, com ótima acidez, taninos macios e final longo; Produtor: Castellani; Teor alcoólico: 12%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e Ciliegiolo (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas em geleia, toques de violeta; Harmonização: Espaguete ao molho sugo, lasanha, ossobuco
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Carpineto D.O.C.G. Chianti Classico 2019:
Bom corpo, elegante, aveludado, harmônico e possui ótima concentração de frutas; Produtor: Carpineto; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e outras uvas (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas, notas florais, nuances de baunilha e especiarias; Harmonização: Risoto de tomate seco, filé-mignon assado, tagliatelle ao sugo, berinjela à parmegiana, empadão de bacalhau, batatas recheadas
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Rocca Chianti DOCG 2020:
Equilibrado e harmonioso, com taninos macios; Produtor: Angelo Rocca & Figli SRL; Teor alcoólico: 12,5%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo e Trebbiano Toscano (vinho blend); Nariz: Aromas de frutas vermelhas e notas mentoladas; Harmonização: Massas, carnes vermelhas assadas, risotos, queijos maduros
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⇒ O exemplar de Chianti Riserva
Villa D’Ancona IL Pisani Chianti Riserva DOCG 2018:
Intenso, persistente, cheio; Produtor: Fattoria Villa D’Ancona; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese e Merlot (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas maduras com notas de madeira; Harmonização: Carnes grelhadas ou assadas, queijos maduros
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⇒ O exemplar Riserva de Chianti Classico
Mazzei Ser Lapo Chianti Classico Riserva DOCG 2017:
Estruturado, persistente, frutado, com boa acidez e taninos intensos; Produtor: Mazzei; Teor alcoólico: 13,5%; Uvas: Sangiovese e Merlot (vinho blend); Nariz: Notas intensas de frutas vermelhas e pretas maduras; Harmonização: Risoto de parmesão, carnes vermelhas grelhadas, queijo pecorino toscano
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⇒ O exemplar de Chianti Classico
Mazzeo Chianti Classico DOCG 2018:
Macio e saboroso com taninos marcados e agradável acidez; Produtor: Mazzei; Teor alcoólico: 13,5%; Uva: Sangiovese (vinho varietal); Nariz: Notas intensas de frutas vermelhas e pretas maduras; Harmonização: Embutidos, massas com molho escuro e carnes vermelhas
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⇒ O exemplar de Chianti Classico
Carpineto Riserva D.O.C.G. Chianti Classico 2016:
Bom corpo, elegante, aveludado, harmônico e possui ótima concentração de frutas; Produtor: Carpineto; Teor alcoólico: 13%; Uva: Sangiovese (vinho varietal); Nariz: Frutas vermelhas, notas florais, nuances de baunilha e especiarias; Harmonização: Risoto de tomate seco, filé-mignon assado, tagliatelle ao sugo, berinjela à parmegiana, empadão de bacalhau, batatas recheadas
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⇒ O exemplar de Chianti Superiore
Santa Cristina Chianti Superiore DOCG 2018:
Corpo macio com taninos aveludados e final longo; Produtor: Villa Antinori; Teor alcoólico: 13%; Uva: Sangiovese (vinho varietal); Nariz: Aroma frutado, com notas de cerejas e ameixas secas; Harmonização: Risoto de queijo Parmesão, fraldinha assada com abóbora, burrata com molho de tomate
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Fattoria Selvapiana Chianti Rufina DOCG 2014:
Sutilmente frutado, acidez equilibrada, final longo e taninos redondos; Produtor: Fattoria Selvapiana; Teor alcoólico: 13%; Uvas: Sangiovese, Canaiolo, Colorino e Malvasia Nera (vinho blend); Nariz: Frutas vermelhas com notas herbáceas; Harmonização: Tábua de queijos amarelos, pratos italianos
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