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Vinho branco português – Travessia Branco 2020
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Volume: 750 mL
Safra: 2020
Boca: Refrescante e harmonioso, com acidez agradável
Produtor: Adega Cooperativa de Pinhel, CRL
Uvas: Síria, Fonte Cal
Teor alcoólico: 12,5%
Serviço: 6°C
Potencial de guarda: Pronto para beber
Nariz: Aromas de frutas cítricas
Visual: Amarelo-citrino
Tipo de fechamento: Rolha natural
Classificação: Seco
Harmonização: Frutos do mar, sushis, massas ao pesto, carnes brancas
Gradação de 0 a 10
Doçura: 0
Tanino: 0
Acidez: 6
Frutado: 6
Breve descrição:
Atravessar o mar e a montanha, da Lusitânia aos tempos modernos, sempre fez parte da identidade portuguesa. Este vinho é inspirado por este espírito.
As uvas Fonte Cal e Síria misturadas neste vinho lhe conferem um sabor e um caráter frescos, com notas de frutas cítricas que se harmonizam brilhantemente com frutos do mar, queijos e grelhados.
Sobre a vinícola:
Desde muito tempo atrás que em Pinhel pratica a cultura da vinha e produz vinhos de alta qualidade. Já no início do século XVI, o Rei D. Manuel I, o Venturoso concedeu diversas regalias e privilégios em favor dos vinhos de Pinhel.
No século XX, especificamente em 1942 e 1943, houve colheitas abundantes só que não havia escoamento para a produção.
Então a Junta Nacional do Vinho, recentemente criada, como organismo de Coordenação Económica, e que veio substituir a antiga Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal, instalou em Pinhel uma caldeira móvel de destilação, acionada por uma geradora locomóvel, em que foram destilados milhões de litros de vinho e que veio resolver a crise gravíssima, que afetava os lavradores da Região, que viviam exclusivamente do rendimento do vinho.
De todos os Organismos Corporativos, criados pelo Estado Novo, a Junta Nacional do Vinho, era o mais estimado pela população, pelos beneficias que trouxe a toda a região vitivinícola.
Os vinhos deste local eram tão bons que as aguardentes vínicas resultantes da destilação ficavam de finíssima qualidade. Depois de transportados para os armazéns da Mealhada eram depositados separadamente de bebidas provenientes de outras áreas. Em 1945, a Junta Nacional do Vinho iniciou a instalação de duas caldeiras fixas de destilação contínua, que trabalhavam de dia e de noite, e só paravam cada 15 dias para limpeza.
Como era um desperdício destilar vinhos de tão boa qualidade, a Junta Nacional do Vinho, em colaboração com o Grémio da Lavoura de Pinhel, pensou na criação da Adega Cooperativa, nas suas próprias instalações que tinham sido compradas à Câmara Municipal de Pinhel e que tinham ficado devolutas pela saída das Forças Militares, ali aquarteladas, e que se tinham revoltado contra o Governo da Ditadura Militar.
Em 1947, construíram-se 6 lagares em granito, no parque utilizado pelas viaturas militares e os tonéis foram montados nas cavalariças depois de devidamente adaptadas.
A primeira laboração foi feita por processos artesanais, pois em Pinhel não havia energia elétrica com potência suficiente e a mesma era desligada à meia-noite; às próprias bombas de trasfega, eram movidas por motores de explosão. 33 sócios se juntaram e finalmente Adega Cooperativa começava a operar a todo vapor.
Dos 33 cooperantes iniciais, passando-se mais de 70 anos, hoje são 2.300.
Referência: www.acpinhel.com
Veja a seguir mais rótulos da vinícola Adega Cooperativa de Pinhel
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