Le Dauphin D'Olivier Pessac-Léognan AOC 2014 - Vinho tinto francês

Le Dauphin D’Olivier Pessac-Léognan AOC 2014 – Vinho tinto francês

*Para comprar no site parceiro, clique na imagem acima

Vinho tinto francês – Le Dauphin D’Olivier Pessac-Léognan AOC 2014

Para comprar este vinho no site parceiro, clique aqui

Volume: 750 mL
Região: Bordeaux
Safra: 2014
Boca: Encorpado, redondo, com taninos equilibrados e final longo e persistente
Produtor: Château Olivier
Uvas: Merlot e Cabernet Sauvignon
Teor alcoólico: 13,5%
Serviço: 16°C
Potencial de guarda: Pronto para beber
Nariz: Aromático. com notas de frutas em geleia e toques levemente tostados
Visual: Vermelho-rubi profundo
Amadurecimento: 12 meses em barricas de carvalho
Harmonização: Escalope ao molho madeira, frango assado com ervas
Premiações/Pontuações: 90 pontos James Suckling 2018

Breve descrição:

O Le Dauphin é um vinho Grand Cru Classé da região de Pessac-Léognan, ao norte de Bordeaux, o que significa que vem de um vinhedo francês que é um dos mais especiais da França e também reconhecido por sua alta qualidade.

Aclamado pela crítica conceituada, este vinho tinto encorpado tem taninos equilibrados e grande potencial de envelhecimento.

Sobre a vinícola:

Chateau Olivier é uma das propriedades mais antigas de Bordeaux. Os historiadores acreditam que a propriedade remonta ao século XI. Alguns vestígios antigos dos edifícios originais podem ser vistos perto do pavilhão leste, nas partes inferiores. A próxima era do Chateau Olivier surgiu como muitos dos principais palácios de Bordeaux, através de casamento e dote. Em 1663, Pierre Penel, o Barão de La Brede, casou-se com Marie de Lasserre. Ela era a filha do senhor de Olivier. Seu dote era a vinha que conhecemos hoje como Chateau Olivier. Em 1867, o Chateau Olivier foi comprado pelo prefeito de Bordeaux, Alexandre de Bethmann. Em 1882, houve um incêndio catastrófico e o Chateau Olivier precisou ser reconstruído. Os novos proprietários escolheram um estilo trovador, único não apenas para Graves, mas também para Bordeaux.

O Chateau Olivier não foi a primeira família a possuir uma vinha de Bordeaux; em determinado momento, eles também possuíam o Chateau Gruaud Larose em St. Julien. O Chateau Olivier continua hoje nas mãos da família de Bethmann. Quase um século depois, o Chateau Olivier foi oficialmente listado como um dos Sites Pittoresques de Gironde e se tornou uma estrutura protegida. Em 1953, o castelo, seus anexos, fossos e fontes, foram todos classificados como monumentos históricos.

Por um período de tempo, a empresa negociadora de Eschenhauer administrou a produção e as vendas de vinho, sob um contrato de locação que foi rescindido em 1981. Jean-Jacques de Bethmann administrou o Chateau Olivier até julho de 2012, quando ele faleceu. Ele foi habilmente sucedido por seu filho, americano nascido e educado, Alexandre de Bethmann, que supervisionou um aumento notável na qualidade, especialmente em seus vinhos brancos.

Enquanto o Chateau Olivier possui uma área extensa, de 220 hectares, apenas 60 hectares estão dedicadas a viticultura. Para o vinho tinto, 52 hectares são plantados com 60% de Merlot, 37% de Cabernet Sauvignon e 3% de Petit Verdot. Chegou a haver no passado recente 10% de Cabernet Franc plantado, porém essa porção foi eliminada logo depois. No geral, isso mostra um aumento acentuado no Merlot na vinha desde os anos 90. Anteriormente, Cabernet Sauvignon ocupava cerca de 70% das uvas plantadas para vinho tinto. Então, como você pode ver, nos últimos anos, a composição da vinha passou por grandes mudanças.

Também é importante observar que o Chateau Olivier plantou 8 novos hectares de videiras que antes eram usadas para terrenos florestais. Para o vinho branco de Bordeaux do Chateau Olivier, 8 hectares de vinha são plantados em 78% Sauvignon Blanc, 20% Semillon e 2% Muscadelle. Curiosamente, enquanto as vinhas plantadas para uvas para vinho tinto frequentemente mudam suas plantações ao longo dos anos, a maioria das vinhas com uvas para vinho branco parece permanecer a mesma. Na verdade, não é esse o caso, já que a quantidade de Semillon diminuiu 10%, enquanto o Sauvignon Blanc aumentou 10%, desde meados dos anos 90. Essas videiras são antigas, com uma média de 40 anos de idade.

O terroir do Chateau Olivier é caracterizado pelo cascalho com argila e calcário no solo superficial, comum à denominação Pessac Leognan. Abaixo disso, você encontra mais cascalho, arenito, pedras, areia e calcário. As uvas para vinho tinto são plantadas nos solos bastante arenosos. A maioria das uvas para vinho branco é plantada no terroir mais fresco, com calcário e argila.

As videiras para vinho tinto e branco são plantadas com uma densidade de videira que varia de 8.000 a 10.000 videiras por hectare. O replantio extensivo está ocorrendo nas vinhas, de modo que as vinhas mais jovens agora são plantadas para níveis mais altos de densidade da vinha. Em média, as videiras têm quase 25 anos de idade. As videiras são plantadas com uma densidade de videira que varia de 8.000 a 10.000 videiras por hectare. As plantações mais recentes estão sendo feitas nos níveis mais altos de densidade.

Como já mencionado, apenas uma parte relativamente pequena da vinha é cultivada com videiras aqui. No Chateau Olivier, 160 hectares não são plantados e permanecem dedicados a árvores, florestas de vedantes, parques e pastagens.

Para comprar no site parceiro, clique aqui

Guilherme Dias

Guilherme Dias, formado em Geografia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em 2009, é uma figura fascinante e multifacetada no mundo dos vinhos e da culinária gourmet. Como fundador do site Center Gourmet, ele tem demonstrado não apenas um profundo conhecimento e paixão pelo mundo dos vinhos, mas também um compromisso em compartilhar esse amor com um público mais amplo.Sua formação em Geografia, embora à primeira vista possa parecer distante do universo dos vinhos, na verdade, oferece uma perspectiva única para o conteúdo do Center Gourmet. Geografia é a ciência que estuda a terra e suas características, incluindo a relação entre humanos e seu ambiente. Isso se correlaciona fortemente com o mundo dos vinhos, onde o conceito de "terroir" – a interação complexa entre o solo, clima, topografia e outras características ambientais – desempenha um papel crucial na produção de vinhos distintos e de alta qualidade.Guilherme utiliza essa compreensão íntima da geografia para enriquecer o conteúdo do Center Gourmet. Ele não só aborda aspectos técnicos e sensoriais dos vinhos, mas também explora as histórias e geografias por trás de cada garrafa. Esta abordagem oferece aos leitores uma visão holística do vinho, não apenas como uma bebida, mas como uma expressão cultural e geográfica.Além disso, seu site reflete uma profunda apreciação pela arte da harmonização de vinhos com alimentos, uma habilidade que requer não apenas um paladar refinado, mas também um conhecimento sobre culturas e tradições culinárias de diferentes regiões. O Center Gourmet, sob a liderança de Guilherme, tornou-se um recurso valioso para aqueles que buscam não apenas entender o vinho, mas também como ele se encaixa no contexto mais amplo da gastronomia.Em resumo, Guilherme Dias é um exemplo notável de como a paixão e a educação podem se unir para criar uma plataforma rica e educativa, que não só vende vinhos, mas também educa e inspira uma apreciação mais profunda pela bebida e sua cultura.