António Maçanita Palpite Reserva Alentejano Branco 2018

António Maçanita Palpite Reserva Alentejano 2018 - Oferta

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Vinho branco português

Volume: 750 mL
Região: Alentejo
Safra: 2018
Boca: Encorpado e com acidez bem marcada. Um vinho estruturado e com final de boca longo e fresco
Produtor: António Maçanita Winemaker – Fita Preta
Uvas: Arinto (70%), Tamarez (13%), Alicante Branco (7%), Antão Vaz (5%) e Verdelho (5%)
Teor alcoólico: 13%
Serviço: 9°C
Nariz: Limão siciliano, abacaxi, pera e um leve toque lácteo decorrente do processo de battonage
Visual: Amarelo-palha brilhante
Amadurecimento: 12 meses em borra fina e barricas de carvalho francês
Tipo de fechamento: Rolha
Harmonização: Frutos do mar, bacalhau com natas e carnes de aves
Premiações/Pontuações: 90 pontos pelo Wine Advocate de Robert Parker, 18/20 pela Revista Grandes Escolhas

Gradação de 0 a 10

Doçura: 0
Tanino: 0
Acidez: 8
Frutado: 8

Breve descrição:

Este António Maçanita Palpite é um blend que demandou uma muita expertise para ser elaborado, em que cada uma das cinco uvas cumpre o seu papel para essa verdadeira obra de arte.

Dessas uvas, podemos destacar então a Arinto, para uma acidez bem marcada, a Verdelho, que aporta aromas de frutas tropicais, e a Antão Vaz, que acrescenta a tipicidade típica de Alentejo.

Logo após colhidas manualmente, as uvas foram passaram pelo estágio em barricas e depois passaram pelo envelhecimento em borras. Por isso, devido a esse último processo, o vinho adquiriu notas lácteas e volume em boca.

Com uma estrutura e elegância ímpar, esse é um exemplar que merece um lugar especial na sua adega.

 

Sobre a vinícola:

António Maçanita é certamente um dos principais enólogos portugueses da sua geração, criando vinhos que são consecutivamente reconhecidos em concursos e publicações de maior prestígio.

Não apenas fundador e proprietário da FitaPreta, António é também consultor enólogo de produtores de vinho há mais de 13 anos através da sua empresa de consultoria Wine ID.

Nascido em 1979, teve o primeiro contato com a vinha aos 4 anos, no momento em que brincava na vinha durante a vindima, bebendo sumo de uva fresco das cubas e pisando as uvas na adega de uma prima.

Aos 18 anos, a vida de Antonio era mais caçar submarinos e surfar do que estudar direito. A princípio ele pensou em estudar Biologia Marinha, mas um professor o convenceu a escolher Ciências Agronômicas, uma nota mais geral que poderia ser usada para estudos mais avançados.

Ele se matriculou no curso, mas por algum motivo se enganou nos códigos e acabou ingressando na Engenharia Agroindustrial que incluía Enologia. E foi assim que um capricho do destino o levou ao caminho da enologia.

Na universidade o entusiasmo pela vinha foi imediato, levando-o então a envolver-se na plantação de uma vinha nos Açores, seguido de estágios em Napa Valley, primeiro em Merryvale (2001) e depois em Rudd Estate (2002).

Assim que terminou o curso foi trabalhar na adega D’Arenberg, Austrália (2003) antes de decidir ir para a meca da enologia em Bordeaux. Para que tal fato acontecesse, ele fez um acordo com um clube de rúgbi local e, em troca, eles conseguiriam um estágio em um produtor de vinho local.

Enquanto aguardava a decisão, Antonio encerrou a safra de 2003 em um produto que hoje é referência no mundo dos vinhos, o Malhadinha Nova.

Logo após, chegou a notícia de que havia obtido a etapa na França e partiu para o Chateau Lynch Bages em Bordeaux.

Em seguida, no ano de 2004, criou com o seu sócio David Booth a empresa Fitapreta Vinhos, em que o seu primeiro vinho, Preta 2004, foi galardoado com o prémio “Troféu Alentejo no IWC em Londres” atribuído apenas uma vez antes em 22 anos de competição.

Desde então os prémios têm sido diversos na crítica internacional, tanto na FitaPreta como nas várias adegas e produtores de vinho do Sul, dos quais é consultor de enologia.

Exemplos disso são a Quinta de Santana com o troféu produtor do ano 2011 pela Wine, assim como os projetos Cem Reis e Herdade do Arrepiado Velho, constantemente valorizados pela crítica.

Inegavelmente forte em ciência, desenvolveu alguns projetos científicos inovadores, como “Gravity-Flow Vs. Pump-Flow Methods” nos EUA, “Volatile Acidity Elimination Combination of Reverse Osmis and Electrodialysis”.

Logo depois, trouxe para Portugal o know-how da fotografia aérea aplicada à vinha, de onde saiu a sua obra “Novo conceito de Terroir”.

Desde 2006 tem trabalhado com vários chefs em projetos de harmonização de vinhos e alimentos desde 2010 na Disciplina “Harmonização de Vinhos” para chefs da Escola de Hotelaria de Ponta Delgada.

Comunicador nato, António desdobra-se para correr o mundo promovendo a sua Empresa FitaPreta Vinhos, participando em diversos programas de televisão, que vão desde a cozinha aos temas empresariais.

Referência: winehouseportugal.com

Veja a seguir mais rótulos da vinícola António Maçanita

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