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Vinho tinto português
Volume: 750 mL
Região: Alentejo
Safra: 2018
Boca: Encorpado, taninos firmes e redondos. Muito rico e com final de boca elegante
Produtor: Fita Preta – Maçanita
Uvas: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet
Teor alcoólico: 14,5%
Serviço: 15°C
Nariz: Frutas pretas frescas com notas de erva seca e toffee
Visual: Vermelho púrpura
Amadurecimento: 50% do vinho passou 9 meses em barricas de carvalho francês e 50% passou o mesmo tempo em cubas de cimento
Tipo de fechamento: Rolha
Harmonização: Churrasco, cozido português e polenta com molho de agrião
Premiações/Pontuações: 90 pontos pela revista Wine Enthusiast
Gradação de 0 a 10
Doçura: 0
Tanino: 8
Acidez: 6
Frutado: 6
Breve descrição:
Um vinho intenso que traz a tipicidade de Alentejo, assim é este rótulo assinado por Fitapreta, vinícola eleita o Melhor Produtor do ano de 2020 pela Revista de Vinhos.
A colheita das uvas típicas lusitanas que compõem esse tinto foi feita manualmente e a fermentação ocorreu de forma espontânea.
Em seguida, 50% da bebida estagiou por 9 meses em carvalho francês e os outros 50% envelheceram em cubas, preservando o caráter da fruta.
Como resultado temos um exemplar aclamado pela crítica especializada. Este António Maçanita FitaPreta enfim oferece a experiência de viajar por Portugal sem sair de casa!
Sobre a vinícola:
António Maçanita é certamente um dos principais enólogos portugueses da sua geração, criando vinhos que são consecutivamente reconhecidos em concursos e publicações de maior prestígio.
Não apenas fundador e proprietário da FitaPreta, António é também consultor enólogo de produtores de vinho há mais de 13 anos através da sua empresa de consultoria Wine ID.
Nascido em 1979, teve o primeiro contato com a vinha aos 4 anos, no momento em que brincava na vinha durante a vindima, bebendo sumo de uva fresco das cubas e pisando as uvas na adega de uma prima.
Aos 18 anos, a vida de Antonio era mais caçar submarinos e surfar do que estudar direito. A princípio ele pensou em estudar Biologia Marinha, mas um professor o convenceu a escolher Ciências Agronômicas, uma nota mais geral que poderia ser usada para estudos mais avançados.
Ele se matriculou no curso, mas por algum motivo se enganou nos códigos e acabou ingressando na Engenharia Agroindustrial que incluía Enologia. E foi assim que um capricho do destino o levou ao caminho da enologia.
Na universidade o entusiasmo pela vinha foi imediato, levando-o então a envolver-se na plantação de uma vinha nos Açores, seguido de estágios em Napa Valley, primeiro em Merryvale (2001) e depois em Rudd Estate (2002).
Assim que terminou o curso foi trabalhar na adega D’Arenberg, Austrália (2003) antes de decidir ir para a meca da enologia em Bordeaux. Para que tal fato acontecesse, ele fez um acordo com um clube de rúgbi local e, em troca, eles conseguiriam um estágio em um produtor de vinho local.
Enquanto aguardava a decisão, Antonio encerrou a safra de 2003 em um produto que hoje é referência no mundo dos vinhos, o Malhadinha Nova.
Logo após, chegou a notícia de que havia obtido a etapa na França e partiu para o Chateau Lynch Bages em Bordeaux.
Em seguida, no ano de 2004, criou com o seu sócio David Booth a empresa Fitapreta Vinhos, em que o seu primeiro vinho, Preta 2004, foi galardoado com o prémio “Troféu Alentejo no IWC em Londres” atribuído apenas uma vez antes em 22 anos de competição.
Desde então os prémios têm sido diversos na crítica internacional, tanto na FitaPreta como nas várias adegas e produtores de vinho do Sul, dos quais é consultor de enologia.
Exemplos disso são a Quinta de Santana com o troféu produtor do ano 2011 pela Wine, assim como os projetos Cem Reis e Herdade do Arrepiado Velho, constantemente valorizados pela crítica.
Inegavelmente forte em ciência, desenvolveu alguns projetos científicos inovadores, como “Gravity-Flow Vs. Pump-Flow Methods” nos EUA, “Volatile Acidity Elimination Combination of Reverse Osmis and Electrodialysis”.
Logo depois, trouxe para Portugal o know-how da fotografia aérea aplicada à vinha, de onde saiu a sua obra “Novo conceito de Terroir”.
Desde 2006 tem trabalhado com vários chefs em projetos de harmonização de vinhos e alimentos desde 2010 na Disciplina “Harmonização de Vinhos” para chefs da Escola de Hotelaria de Ponta Delgada.
Comunicador nato, António desdobra-se para correr o mundo promovendo a sua Empresa FitaPreta Vinhos, participando em diversos programas de televisão, que vão desde a cozinha aos temas empresariais.
Referência: winehouseportugal.com
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