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Vinho tinto português
Volume: 750 mL
Região: Beira
Safra: 2017
Boca: Encorpado, suculento e frutado, com taninos marcantes e acidez agradável
Produtor: Adega de Pinhel
Uvas: Marufo e Rufete
Teor alcoólico: 13%
Serviço: 15°C
Potencial de guarda: 2023
Nariz: Notas de frutas vermelhas e pretas com toques de especiarias
Visual: Vermelho-rubi intenso
Tipo de fechamento: Rolha
Harmonização: Pizzas variadas, carnes grelhadas, frango assado com batatas
Gradação de 0 a 10
Doçura: 0
Tanino: 6
Acidez: 6
Frutado: 8
Breve descrição: Pinhel é uma pequena cidade portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, que fica na província Beira Alta, região central do país. É também conhecida como “Cidade Falcão”, repleta de histórias, saberes e tradição. Nada melhor do que começar a conhecer essa típica terrinha do que provar um tinto que vem de lá, feito com as típicas uvas Marufo e Rufete. Um vinho encorpado e ao mesmo tempo frutado e equilibrado pela acidez.
Sobre a vinícola: Desde muito tempo atrás que em Pinhel pratica a cultura da vinha e produz vinhos de alta qualidade. Já no início do século XVI, o Rei D. Manuel I, o Venturoso concedeu diversas regalias e privilégios em favor dos vinhos de Pinhel.
No século XX, especificamente em 1942 e 1943, houve colheitas abundantes só que não havia escoamento para a produção. Então a Junta Nacional do Vinho, recentemente criada, como organismo de Coordenação Económica, e que veio substituir a antiga Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal, instalou em Pinhel uma caldeira móvel de destilação, acionada por uma geradora locomóvel, em que foram destilados milhões de litros de vinho e que veio resolver a crise gravíssima, que afetava os lavradores da Região, que viviam exclusivamente do rendimento do vinho. De todos os Organismos Corporativos, criados pelo Estado Novo, a Junta Nacional do Vinho, era o mais estimado pela população, pelos beneficias que trouxe a toda a região vitivinícola.
Os vinhos deste local eram tão bons que as aguardentes vínicas resultantes da destilação ficavam de finíssima qualidade. Depois de transportados para os armazéns da Mealhada eram depositados separadamente de bebidas provenientes de outras áreas. Em 1945, a Junta Nacional do Vinho iniciou a instalação de duas caldeiras fixas de destilação contínua, que trabalhavam de dia e de noite, e só paravam cada 15 dias para limpeza.
Como era um desperdício destilar vinhos de tão boa qualidade, a Junta Nacional do Vinho, em colaboração com o Grémio da Lavoura de Pinhel, pensou na criação da Adega Cooperativa, nas suas próprias instalações que tinham sido compradas à Câmara Municipal de Pinhel e que tinham ficado devolutas pela saída das Forças Militares, ali aquarteladas, e que se tinham revoltado contra o Governo da Ditadura Militar.
Em 1947, construíram-se 6 lagares em granito, no parque utilizado pelas viaturas militares e os tonéis foram montados nas cavalariças depois de devidamente adaptadas. A primeira laboração foi feita por processos artesanais, pois em Pinhel não havia energia elétrica com potência suficiente e a mesma era desligada à meia-noite; às próprias bombas de trasfega, eram movidas por motores de explosão. 33 sócios se juntaram e finalmente Adega Cooperativa começava a operar a todo vapor.
Dos 33 cooperantes iniciais, passando-se mais de 70 anos, hoje são 2.300.
Referência: www.acpinhel.com
Veja a seguir mais rótulos da vinícola Adega Cooperativa de Pinhel
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